Caros alunos de FSI.
Este ambiente deve ser visto como uma extensão de nossa sala de aula, um espaço a mais para discussão dos temas iniciados em sala e que podem continuar levantando questionamentos ao longo do tempo.
E por que um blog e não o papel e a caneta?
Freqüentemente a palavra virtual vem sendo utilizada como antônimo de real, entretanto, para Lévy (1996, p.24), o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual, pois o virtual não existe em ato, mas em potência. O “virtual usa novos espaços e novas velocidades, sempre problematizando e reinventando o mundo”, e a TIC é uma das maiores responsáveis pela disponibilização desse ambiente.
Então aproveitem esse novo espaço! Criem, sugiram, critiquem... vamos tornar essa experiência um excelente investimento na formação de vocês!
Abraços.
Prof. Jorge Correia
UFRPE - UAST
LÉVY, P. O que é Virtual? 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.
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5 comentários:
Não entendo porque se oponha ao atual, já que como mesmo falou "virtual não existe em fato, mas em potência", realmente em potência pois influencia diretamente na tecnologia de maneira com que sempre estamos em constante atualização. Fazendo um movimento até mesmo sem fim, de forma que esse processo nunca ficará pronto e acabado.
Abraço pessoal de SI..
Por ser virtual não significa que não seja real, não exista, desta forma por não vermos como está se desenvolvendo não significa que não esteja a se desenvolver. Assim como a semente em parte vemos, em parte não vemos seu crescimento, sua forma, seu conteúdo.
"A virtualização pode ser definida como o movimento inverso da actualização. Consiste em uma passagem do actual ao virtual, em uma 'elevação à potência' da entidade considerada. A virtualização não é uma desrealização (a transformação de uma realidade num conjunto de possíveis), mas uma mutação de identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do objecto considerado: em vez de se definir principalmente por sua actualidade ('uma solução'), a entidade passa a encontrar sua consistência essencial num corpo problemático" (LÉVY, 1996, p.17).
virtual eu entendo como uma simulação de algo real, mas consigo entender porque não é atual
O virtual é como um algoritmo, porque o algoritmo é apenas uma sequencia de instruções que levaram a um determinado fim, por
exemplo suponha um algoritmo ele é como um programa ficticio que ainda não foi criado, existindo apenas em sua forma abstrata.
Ray, sua reflexão foi muito boa, mas vc não colocou seu nome no seu comentário...
Eduardo, foi legal trazer uma contribuição do próprio Lévy, inclusive com a referência correta ao texto, mas a sua reflexão ao final do texto me pareceu muito curta, talvez vc pudesse ter esclarecido um pouco mais...
Mouglas, gostei da sua associação... é esse tipo de coisa que é importante na construção de nossos conhecimentos... nossa capacidade de abstração e de associação com outros fenômenos que nos cercam....
É uma pena que só três colegas toparam o desafio... Abraços
Jorge Correia
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